sexta-feira, 16 de março de 2012

COMO MONTAR UM CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO


— Como a sua instituição deseja que o CEDOC esteja daqui a cinco anos?
— O que é preciso para permitir que tal objetivo seja alcançado (em termos de recursos humanos, equipamentos e recursos financeiros)?
— Quais as tendências de mercado do setor de atuação do CEDOC ou de outros setores que podem exercer influência sobre ele?
— Quem são os principais fornecedores de informação no setor em que o seu centro de documentação atua e em setores afins?
— Quais são os vínculos com outras organizações que podem ser importantes?
— Qual o impacto que outras organizações poderá exercer sobre o seu CEDOC?
— Qual o impacto que a evolução tecnológica poderá causar sobre ele?
—Que efeito produzirá o fato de as pessoas terem conhecimento do CEDOC?
— Quais são os pontos fortes do CEDOC?
— Qual é o público-alvo?
— Quais são as suas necessidades?
— Como o CEDOC atende às necessidades dos usuários?
— Qual deve ser a meta global a longo prazo?
— Como o CEDOC vai sustentar a sua missão?
— Quais são os objetivos para os próximos anos?
— Como as pessoas que trabalham no CEDOC sustentarão o objetivo geral?
— Os objetivos serão específicos, mensuráveis, realizáveis ou relevantes?
— Qual será o prazo de execução?
— Quais as atividades que devem ser realizadas para se alcançar os objetivos?
— Como essas atividades serão realizadas?
— Quem as executará?
— Quando essas atividades serão iniciadas e finalizadas?
— As atividades terão resultados mensuráveis?
— Como serão avaliadas?
— Quais são os recursos (funcionários, equipamentos etc.) necessários e o que está disponível?
— Quais são os diferentes públicos com os quais é necessário se comunicar?
— Quais são as mensagens a serem transmitidas?
— Como podem ser transmitidas?
— De que forma planos de comunicação irão se ajustar ao plano estratégico global?
— A instituição antecipou-se à resolução das situações imprevistas e considerou a elaboração de planos alternativos?
— Esses planos são realistas?
— Foram elaboradas por escrito as orientações para o funcionamento do CEDOC?
— As orientações e procedimentos em vigor sustentarão o plano de ação?
— Serão necessárias novas orientações?
— Existem recursos (fundos, equipamentos e profissionais) disponíveis para se implementar as atividades planejadas?
— Caso não, como podem ser obtidos?
— As estimativas dos recursos necessários são realistas?
— O plano de ação poderá servir para a elaboração dos orçamentos?
— Como o plano estratégico será monitorado e avaliado?
— Quem será o responsável pelo relatório de avaliação?
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MANUAL PARA APLICAÇÃO DAS TABELAS DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS


SUMÁRIO
Apresentação

1. Abrangência e conceitos

1.1 Avaliação de arquivos

1.2 Abrangência da aplicação

1.3 Termos arquivísticos utilizados

1.4 Quem e quando avaliar?

2. Destinação de Documentos

2.1 Como planejar a destinação de documentos?

2.2 Como transferir?

2.2.1 Do Arquivo da Área para o Arquivo Setorial
(Para Unidades/Órgãos que dispõe de depósito central)

2.2.2 Do Arquivo da própria Área
(Para Unidades/Órgãos que não dispõe de depósito central)

2.3 Recolhimento de documentos para preservação

2.4 Como eliminar?

2.4.1 Amostragem

2.5 E os processos?

2.5.1 Análise de processos

2.5.2 Encaminhamento de processos

2.6 Atualização das Tabelas de Temporalidade

3. Recomendações

3.1 Organização de documentos

3.2 Conservação preventiva


1.2 ABRANGÊNCIAS DA APLICAÇÃO
Arquivos:
- Dos Institutos e das Faculdades da Unicamp
- Arquivos:
- Correntes das áreas de trabalho;
- Acumulados pelas Unidades - em depósitos centralizados ou nas próprias áreas - respeitados os períodos históricos correspondentes, contidos no Quadro de Períodos Históricos para os Arquivos dos Institutos e Faculdades (Anexo 1)
Natureza dos Documentos:
- todos os gêneros (textual, audiovisual, eletrônico, etc.)
- documentos simples ou avulsos e processos

1.3 TERMOS ARQUIVÍSTICOS UTILIZADOS
Arquivo Corrente ou Ativo - conjunto de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos ou recebidos no cumprimento de atividades-fim e atividades-meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e da freqüência com que são por eles consultados.
Arquivo Intermediário ou semi-ativo - conjunto de documentos originários de arquivos correntes com uso pouco freqüente, que aguardam, em depósito de armazenamento temporário, sua destinação final.
Arquivo Permanente/Histórico- conjunto de documentos recolhidos em caráter definitivo, em função de seu valor informativo à instituição.
Destinação de Documentos - em decorrência da avaliação, encaminhamento dos documentos à guarda temporária ou permanente, à eliminação e/ou à reprodução. (Transferência e Recolhimento)
Digitalização: reprodução por varredura eletrônica e armazenamento em disco ótico ou outro suporte de alta densidade, permitindo a visualização do documento em terminal de alta resolução ou sua impressão em papel. (Ver Texto Processo de Digitalização de Imagens no site do SIARQ)
Documento - Unidade constituída pela informação e seu suporte produzido ou recebido em decorrência do cumprimento das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas. (Gêneros: textual, audiovisual, iconográfico, fonográfico, eletrônico etc.)
Dossiê: Unidade documental em que se reúnem informalmente documentos de natureza diversa, para uma finalidade específica.
Microfilmagem: Produção de imagens fotográficas de um documento, em tamanho altamente reduzido (tipos: complemento e conservação).
Processo: Unidade documental em que se reúnem oficialmente documentos de natureza diversa, no decurso de uma ação administrativa ou judiciária, formando um conjunto materialmente indivisível.
Vigência - Qualidade pela qual permanecem efetivos e válidos os encargos e dispositivos contidos nos documentos.

Baseados no Dicionário de Terminologia Arquivística da Associação dos Arquivistas do Estado de São Paulo, 1996.

1.4 QUEM E QUANDO AVALIAR?
Os responsáveis por áreas e órgãos e os servidores das Comissões Setoriais de Arquivos, designadas pela direção da Unidade tem a responsabilidade de apoiar a elaboração e a aplicação das Tabelas de Temporalidade de Documentos. (Del. Consu A-8/95, Art.27,III e Art.32, IV e V)
♦ A avaliação pode ser contínua ou de acordo com os cronogramas anuais estabelecidos pelas Comissões Setoriais de Arquivo das Unidades/Órgãos e/ou pelos responsáveis pelos arquivos da Unidade, levando-se em conta as necessidades de cada área.

2. DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS
2.1 COMO PLANEJAR A DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS?
"Programar um dia para a avaliação de arquivos"
1) planejar as operações de transferência de documentos entre arquivos da Unidade: locais, funcionários, transporte etc.; 2) planejar os procedimentos para o encaminhamento dos documentos elimináveis para reciclagem: Parque Ecológico da Unicamp ou venda para empresas privadas; 3) preparar formulários e instruções específicas; 4) reservar caixas, pastas, papel almaço, para acondicionar os documentos a serem transferidos ao Arquivo Setorial ou Central; 5) reservar materiais para identificação (lápis, pincéis, etiquetas, etc.); 6) reservar caixas para colocar os documentos que poderão ser eliminados; 7) destacar funcionário para acompanhar o recolhimento de documentos ao Arquivo Central e para a fragmentação e eliminação de documentos fora da Unidade;

2.2 COMO TRANSFERIR?
2.2.1 Do Arquivo da Área para o Arquivo Setorial
(Para Unidades/Órgãos que dispõem de depósito central)
Identificar os documentos vigentes e com baixa freqüência de uso e que precisam ser mantidos para cumprimento de temporalidade; 2) organizar os documentos de acordo com as atividades (Área, série/atividade e ano (s). 3) preencher a Relação de Destinação de Destinação de Documentos, assinalando a operação em campo específico; 4) acondicionar os documentos em pastas ou em papel almaço com identificação e em caixas, por ano, colocando etiquetas com os seguintes dados: Nomes da Área e da (s) atividades compreendidas, breve conteúdo, ano abrangido e indicação do ano de destinação (eliminação e preservação); 5) encaminhar as caixas ao Arquivo Setorial juntamente com a Relação de Destinação de Documentos.

2.2.2 Dentro do Arquivo da própria Área

(Para Unidades/Órgãos que não dispõem de depósitos)
1) identificar os documentos vigentes e com baixa freqüência de uso, que precisam ser mantidos para cumprimento de temporalidade;
2) acondicionar os documentos em pastas com identificação e em caixas, por ano, colocando etiquetas com os seguintes dados: Nomes da Unidade e atividade (s), descrição breve do conteúdo, ano compreendido, indicação do ano de destinação (eliminação ou preservação).

2.3 COMO RECOLHER DOCUMENTOS À PRESERVAÇÃO?
O Arquivo Central/SIARQ conforme determina a Deliberação CONSU A-8/95 de 26 de julho de 1995, recolhe documentos que devem ser preservados pela Universidade, após cumprida a vigência administrativa.

2.4 COMO ELIMINAR?
Na operação de eliminação devem ser observados se os conjuntos avaliados não pertencem ao período histórico de arquivo, determinado para a sua Unidade, constante no Quadro de períodos Históricos para os Arquivos dos Institutos e Faculdades, citado no item anterior (Anexo 1).
Caso positivo seguir os seguintes procedimentos:
1) identificar no arquivo da área os documentos previstos para a eliminação e confrontar com as Tabelas de Temporalidade de Documentos;
2) confirmar se os documentos estão, de fato, encerrados*, com as suas respectivas datas; e se não há nenhum tipo de consulta que anule a indicação de eliminação. (Caso positivo mantê-los por mais tempo até que haja segurança para a operação).

De modo a garantir as informações históricas que contextualizam a criação e instalação das Unidades, foi preparado um quadro com períodos históricos para os arquivos. (Ver Anexo 1).

Os avaliadores devem observar o período histórico relativo a sua Unidade e separar o conjunto de documentos correspondente e solicitar a análise de técnicos do Arquivo Central/SIARQ.

Para o período posterior seguir os seguintes procedimentos:

1) identificar, nas Tabelas, os documentos que devem ser preservados;
2) organizar os documentos em séries/atividades;
3) ordenar os conjuntos selecionados por ano;
4) listar o material na Relação de Destinação de Documentos, assinalando a operação em campo específico (Formulário 1);
5) acondicionar os documentos em pastas e em caixas-arquivo, colocando uma etiqueta de identificação com os seguinte dados: nomes da Unidade e da atividade, descrição do conteúdo da caixa e as datas-limite.
6) reservar o material e comunicar o Arquivo Central, por e-mail - anexando a Relação, para autorização de recebimento e planejamento de espaço e pessoal.
7) encaminhar os documentos em transporte especial acompanhado de um servidor com a Relação de Destinação de Documentos.

Considerar como encerramento, o cumprimento da ação que motivou a criação do (s) documento (s)
Ex.:
- Dá-se por encerrada uma compra, quando do recebimento do seu objeto, ou da sua negação.
- Um concurso dá-se por encerrado quando os atos estiverem homologados e publicados; ou quando da sua negação.
3) listar em Relação de Eliminação de Documentos os documentos/pastas selecionadas e colher as assinaturas cabíveis. (Formulário 2);
4) separar e colocar os documentos ou pastas em caixas e proceder a eliminação de acordo com os procedimentos definidos pela Unidade* (fragmentação na Unidade ou externa).
*Separe as pastas e outros invólucros que podem ser reutilizadas pela Área".

2.4.1 Amostragem
Os avaliadores devem selecionar amostras de documentos que representem os conjuntos de atividades/competências da Área, a serem eliminados, para a preservação da memória institucional.
As amostras devem demonstrar como as atividades eram desenvolvidas e por quem, em determinado período, desta forma podem informar: nomes de pessoas, fenômenos excepcionais, modelos de formulários etc.
O Arquivo Central/SIARQ colhe amostras de Processos de todas as Unidades a partir de critérios estabelecidos pela Comissão Central de Avaliação.
2.5 E OS PROCESSOS?
Trataremos aqui de instruções específicas para transferência de processos, ao Arquivo Central/SIARQ, para preservação e eliminação, identificados nas Tabelas de Temporalidade de Documentos dos Institutos e das Faculdades.
A Portaria GR 105/93, publicada em DOE 16/09/1993 tem mais instruções sobre o a tramitação, encerramento e arquivamento de processos e expedientes.
2.5.1 Análise de Processos
Os Processos constantes nas Tabelas de Temporalidade, com vigência vencida, devem ser encaminhados ao Arquivo Central para efetivação da Conservação e/ou da Eliminação, depois que os seguintes itens forem analisados:
se os processos não integram o período histórico referido no Quadro Períodos Históricos dos Arquivos das Unidades citado no item anterior. (Anexo 1);
se os processos, após o último despacho, estão mantidos na Unidade/Órgão, por, no mínimo, 5 anos
se estão encerrados*, por autoridade competente (ver Instrução DGA 011/012 de 05/12/1997)

Obs.: para os processos sujeitos a fiscalização do Tribunal de Contas do Estado, adote a data de encerramento constante no Quadro de Encerramento de Processos. (Anexo 2)
se não foram consultados após a data de encerramento e nem houveram eventos que atribuíram valor ao documento. (Ex.: juntadas de novos documentos e novos despachos).
se não tiveram alta freqüência de consulta que recomendem a sua manutenção no arquivo da Unidade, por mais algum tempo, a ser determinado pela Área "geradora" do mesmo;
se não estão envolvidos em alguma ação jurídica ou fiscal.

Para qualquer um destes casos recomenda-se que se mantenham os processos no Arquivo Setorial, até que expire a nova data de vigência dos mesmos.
2.5.2 Encaminhamento de Processos
1) Após verificação, registrar as informações referentes aos Processos no Sistema de Protocolo e Arquivo:
1.1 registrar a data de encerramento* dos processos em tela própria;
1.2 registrar a transferência ao Arquivo Setorial (área específica das Unidades/Órgãos denominada Controle de Arquivo Setorial)
1.3 imprimir um Relatório de processos sujeitos a Transferência utilizando a mesma área: Controle de Arquivo Setorial imprime/consulta)
Série: Aquisição de Material de Consumo
Processo de aquisição de papel (1992)
2) os Processos conferidos poderão ser encaminhados juntamente com o Relatório, assinado, pelo responsável pela Área competente ou Arquivo Setorial, ao Arquivo Central;
3) comunicar o Arquivo Central/SIARQ, com antecedência de 20 dias, para previsão de espaço físico e de pessoal;
4) o Arquivo Central/SIARQ devolverá para a Unidade a Listagem de Eliminação e /ou Conservação, para assinatura e ciência.

2.6 ATUALIZAÇÃO DE TABELAS DE TEMPORALIDADE
As Tabelas deverão ser atualizadas, anualmente, ou de acordo com as necessidades das Unidades.
Durante a sua aplicação podem aparecer documentos e atividades que não foram informados nas Tabelas, siga os procedimentos:
a) indique, à mão, a competência/atividade na Tabela da Área correspondente, sugerindo prazo de arquivamento e destinação;
b) preencha todos os campos da Pré-Tabela de Temporalidade de Documentos e encaminhe ao Arquivo Central/SIARQ para incorporação e apreciação da Comissão Central de Documentos. (Formulário 3)
c) As Tabelas atualizadas e aprovadas serão publicadas e encaminhadas às Unidades.

3. RECOMENDAÇÕES
3.1 ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS DAS ÁREAS
A organização dos documentos dos arquivos correntes das Áreas, quando possível, devem corresponder as Tabelas de Temporalidade, no que se refere ao agrupamento de documentos dentro das competências e das atividades nela relacionadas.
Isto facilita o trabalho de identificação de conjuntos documentais nas avaliações periódicas dos arquivos, tendo as Tabelas como base. 3.1.1 Acondicionamento de documentos: podem ser utilizados os tipos de invólucros que mais atendam as necessidades da Unidade: pasta AZ, suspensas, de elástico etc.
3.1.2 Armazenamento: os móveis devem ser resistentes, de aço ou de madeira e mantidos em locais próximos ao trabalho, de fácil acesso. Exceto quando contém documentos semi-ativos/encerrados e que aguardam temporalidade e destinação.
3.1.3 Ordenação: os documentos devem ser agrupados de acordo com as competências/atividades que os geraram.
As etiquetas das pastas colocadas em seqüência devem expressar essa classificação.
3.1.4 Identificação das Pastas: podem ser utilizadas etiquetas auto-colantes ou encaixáveis nas projeções e estas devem conter a identificação da competência/atividade da Área em termos resumidos e/ou também expressar o conteúdo.
Veja os exemplos abaixo:
Exemplos da Unidade "Zeferino Vaz"*:
Área: Congregação
Competência/Atividade: compor e encaminhar lista tríplice para escolha do diretor.....
Código da Atividade: 1.1.1
Etiqueta da Pasta: Congregação
Escolha Diretor (1.1.1)
1. Conjuntos de documentos da mesma competência/atividade reunidos dentro de uma única pasta:
Conjunto de Documentos da Pasta:
Congregação
1.1.1 Escolha do Diretor
Lista tríplice
Cédula para consulta (modelo)
Listagem de presença
Atas
2. Documentos arquivados em várias Pastas dentro de uma mesma competência/atividade:
Pasta 1
Etiqueta : Congregação
Escolha Diretor (1.1.1)
Atas e pautas
Pasta 2
Etiqueta: Congregação
Escolha Diretor (1.1.1)
Listagem de presença
Pasta 3
Etiqueta: Congregação
Escolha Diretor (1.1.1)
Ofícios
Observações: Em todos os casos o ano correspondente deve estar dentro do maço que agrupa os documentos dentro da pasta.
(*) Unidade fictícia.

3.2 CONSERVAÇÃO PREVENTIVA
Medidas de conservação que visam preservar os documentos e em conseqüência as informações geradas pelas Unidades e necessárias ao cumprimento de suas atribuições, devem ser observadas durante a produção, trâmite e arquivamento corrente.
Recomenda-se:
1. Não dobrar o papel
2. Não expor documentos à luz solar
3. Não rabiscar os documentos
4. Evitar o uso de fita adesiva
5. Evitar utilizar materiais oxidantes, em excesso (clip, grampos)
6. Não perfurar os documentos desnecessariamente
7. Manter as mãos sempre limpas
8. Não comer e beber próximo a documentos
9. Não use saliva para passar páginas de documentos
10. Tomar cuidado ao transportar documentos
11. Não apoiar os cotovelos sobre os documentos
12. Imprimir os documentos gerados em meio eletrônico, que contenham informações importantes para e sobre a Unidade e mantê-los em arquivo.
13. Evitar deixar fitas cassete ou de vídeo, disquetes e CD-Rom, próximos a campos magnéticos.

ATOS LEGAIS UTILIZADOS
1. Lei nº8.159 de 08/01/91 - dispõe sobre a política nacional de Arquivos Públicos e Privados;
2. Deliberação CONSU - A-8/95 publicada no DOE de 26/07/1995, que reformula o Sistema de Arquivos da Unicamp;
3. Resolução GR 99/2000 de 22/11/2000 publicada no DOE 29/11/2000, p.29 - designa membros da Comissão Central de Avaliação de Documentos da Unicamp. (Conforme Art. 21 da Del. Consu - A-8/95.
4. Resolução GR 118/2000 de 22/12/2000 publicada no DOE 23/12/2000, p.23 a 29 - aprova as Tabelas de Temporalidade de Documentos dos Institutos e das Faculdades da Unicamp.

(As Tabelas sofreram alterações e atualizações, por parte da CCAD, sendo que a última versão impressa a ser utilizada é a de junho de 2001);
3 Portaria GR 007/98 publicada no DOE de 12/03/1998 - aprova Tabelas de Temporalidade de Processos da Diretoria Geral da Administração da Unicamp.
4 Portaria GR 146/95 publicada no DOE de 01/11/1995 - aprova Tabelas de Temporalidade de Documentos da Diretoria Acadêmica da Unicamp
3) armazenar em armários próprios, os conjuntos por ano, separados dos arquivos ativos;
4) periodicamente, proceder as eliminações e os recolhimentos ao Arquivo Central/SIARQ.
FONTE: Arquivo central do sistema de arquivos da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A TEORIA DOS ARQUIVOS E A GESTÃO DE DOCUMENTOS




GESTÃO DE DOCUMENTOS - o documento sempre estará atrelado ao compartilhamento do conhecimento, à tomada de decisões, concretização de negócios, processo de compra e venda e outras importantes ações. Por isso, as instituições deverão criar estratégias para gerenciá-los de forma eficaz e rápida.

GERENCIAR DOCUMENTOS É CUIDAR DE TODA A VIDA INFORMACIONAL DA INSTITUIÇÃO.

OBJETIVOS DE UM PROGRAMA
DE GESTÃO DE DOCUMENTOS

- controle sobre a produção documental;
- racionalização do fluxo de documentos;
- melhoria dos serviços arquivísticos;
- aumento da eficácia;
- garantia dos direitos de cidadania;
- suporte para as decisões político-administrativas.

ARQUIVOS

- apoio à organização do Estado e da Sociedade .

POLÍTICA NACIONAL DE ARQUIVOS

- baseia-se em princípios teóricos da moderna arquivologia;
- a administração pública necessita de reestruturação para implantação dessa política.

AMPARO LEGAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, parágrafo 2º do artigo 216:

”cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem”.

LEI nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991:

- dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados;
- preconiza a revitalização dos serviços arquivísticos do Poder Público por meio de programas de gestão de documentos, que reúnam procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos.

FUNÇÕES DO ARQUIVO

ü        Guarda
ü        Conservação
ü        Acessibilidade

FINALIDADE DOS ARQUIVOS

ü                              SERVIR À ADMINISTRAÇÃO VALOR ADMINISTRATIVO
ü            SERVIR À HISTÓRIA
ü        VALOR HISTÓRICO

CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS

- utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido;
- agrupa os documentos sob um mesmo tema, como forma de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relacionadas com a avaliação, seleção, eliminação, transferência, recolhimento e acesso aos documentos.

A CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS POR ASSUNTO É OBRIGATÓRIA
               
                Resolução nº 14, de 24/10/01, do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ.

                - Aprova a versão revisada e ampliada da Resolução nº 4, de 28/3/96, que dispõe sobre o Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública: Atividades-Meio, a ser adotado como modelo para os arquivos correntes dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR), e os prazos de guarda e a destinação de documentos estabelecidos na Tabela Básica de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos as Atividades-Meio da Administração Pública.

POR QUE MUDAR A FORMA DE ARQUIVAR SE O RECEBIDO E O EXPEDIDO EXISTE E FUNCIONA DESDE TEMPOS IMEMORIAIS?
               
                1)             Demora-se mais tempo para recuperar um documento quando não se sabe o número que por assunto;

2)     É mais fácil o interessado saber o assunto do documento de seu interesse que a espécie, a data, e o número que ele recebeu.

E O MAIS IMPORTANTE:
O QUE REALMENTE IMPORTA?

Especialistas do Arquivo Nacional pesquisaram por 17 anos a Administração Pública para chegar a conclusão de que a melhor forma de arquivar e recuperar documentos é por assunto. Portanto, exercite a flexibilidade e a capacidade de mudar.

TABELA DE TEMPORALIDADE

VOCÊ SABIA QUE A ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS É LEGAL?

Instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda, tendo em vista transferência, recolhimento ou destinação final de documentos.

QUE EXISTEM DOCUMENTOS QUE PODEM SER ELIMINADOS EM UM ANO; OUTROS SOMENTE APÓS 100 ANOS; E OUTROS QUE DEVERÃO SER DEFINITIVAMENTE PRESERVADOS?

-          Ver Resolução nº 14, de 24/10/01, do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ.

QUE DESTRUIR, INUTILIZAR OU DETERIORAR ATO ADMINISTRATIVO DÁ PENA DE RECLUSÃO, DE UM A TRÊS ANOS, E MULTA?

                - Ver Lei de Crimes Ambientais nº 9.605, DE  12/02/98.

NÃO DESTRUA UM DOCUMENTO ANTES DE CONSULTAR O ARQUIVISTA; VOCÊ PODE ESTAR MUTILANDO A HISTÓRIA DO BRASIL!

POR QUE PRESERVAR?

-          Uma informação perdida por um administrador no passado, acarretará gastos e perdas de tempo, se outro administrador, no presente, necessitar dessas informações.
-          Menos recursos humanos e materiais serão gastos se as informações estiverem organizadas e preservadas.

POR QUE PRESERVAR?

u         Ninguém ou poucos sabem, mas planos para a ponte rio-Niterói de 1872 ajudaram quase cem anos depois a      conhecer a evolução das águas na Baía de Guanabara.”

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

- implantação de uma Política de Gestão de Documentos e Arquivos;
- criação da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos;
- atualização do Sistema Informatizado de Gestão de Documentos e Arquivos;
- elaboração de Código de Classificação de Documentos das atividades-fim;
- elaboração de Tabela de Temporalidade de Documentos das atividades-fim;
- assistência técnica às unidades organizacionais para implantação dos Arquivos Setoriais;
- classificação e avaliação dos documentos armazenados no Arquivo Central;
- elaboração de Manual de Procedimentos para Produção, Recebimento, Tramitação, Expedição, Arquivamento, Avaliação, Transferência e Recolhimento de Documentos;
- realização de palestras de sensibilização;
- realização de treinamento de pessoal para operacionalizar as atividades de gestão de documentos e arquivos;


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